
A lutadora moçambicana Alcinda Panguana perdeu o ouro do Mundial de Boxe, após perder na final para a irlandesa Lisa O’Rourke por 4-1, por escolha do juiz.
Foi a única derrota para a moçambicana que regressa ao país com a condecoração de prata e 50 mil dólares no bolso.
A moçambicana soube levar a batalha até ao último apito, lutando com cavalheirismo e desferindo quantos golpes aguentasse, transmitindo o nome e a ousadia de Moçambique e dos moçambicanos.
A decisão acabou por ser desfavorável para a moçambicana, que acabou por perder por 1-4, perdendo a final e, terminando na segunda posição com a medalha de prata.
Alcinda Panguana, de 28 anos, chegou ao auge de sua carreira, chegando a final do Mundial de Boxe, após terminar nos oitavos de final das Olimpíadas de Tóquio no ano passado.
Alcinda Panguana disputou quatro partidas, perdendo apenas a final que restava. Entretanto, Panguana traz de volta para casa o prémio de prata e o prémio em dinheiro de 50 mil dólares, cerca de 3.000.000 de meticais.
Ela perde uma final, mas ganha a glória e o orgulho de ser a principal lutadora da região subsaariana da África a chegar na final do Mundial de Boxe, na classificação 66-70kg, onde conquista o segundo lugar.
Quanto à localidade, o Panguana venceu quase tudo, sendo, neste momento, campeão em título em sua categoria.
Não obstante, a festa moçambicana não termina em Alcinda Panguana. Rady Gramane também representou o país com orgulho, conquistando mais um terceiro lugar de destaque no mundial, na classificação 70-76kg, após perder nas semifinais.
Rady Gramane volta ao país com o prémio bronze e um prémio em dinheiro de 25 mil dólares, pouco mais de 1.000.000 700.000 Meticais.
Alcinda Panguana e Rady Gramane, regressam esta segunda-feira ao país, acompanhados pelo seu treinador, o actual treinador, o presidente da Federação Moçambicana de Boxe e alguns aliados, esperado no Aeroporto Internacional de Maputo por volta das 9 horas.